Apenas chuva.
E o meu silêncio habitado pela inconfundível ausência.
Pressinto o olhar perdido
contemplando de uma montanha uma trilha de estrelas.
E apenas agora
cavo em meu jardim noturno uma trincheira de sonho
ou procuro em vão desenterrar um tesouro esquecido
no chão de areia de minhas palavras.
porque me surpreendo assim
num lugar que eu não sabia
entre estradas e miragens,
deixo-me também fluir na ventania.
Simplesmente as tempestades não relutam
em me abrigar das calmarias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário