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sábado, 17 de abril de 2010

Nascentes

                                                               (foto: Angélica Rodrigues)
Uma semente
brotou nessa manhã
em meu ombro
era a leveza
de não saber-se pronto...

Uma gota de chuva
fez nascer na minha mão
um gesto:
o de abrir-se
e não reter o que é puro.

Um ninho 
amanheceu subitamente
em meu pulso
era a pureza 
de não ter certeza alguma.