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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Ao silêncio...





Preciso devolver ao silêncio
um pouco de mim que também
é silêncio
e um pouco de mim que também é vento
dialoga com montanhas.
Sobre montanhas há muito a dizer...
mas somente depois de descê-las
apenas.
Depois de vivê-las
as horas todas parecem pequenas
e todas as ruas parecem a mesma rua
se não percorre-las.
Que todos os dias não sejam
iguais
a todos os outros dias!
Nisso talvez residisse o possível segredo
se houvesse algum
mas não

simplesmente
ser oceano de si mesmo
e aprender a nadar.

2 comentários:

  1. "Simplesmente
    ser oceano de si mesmo
    e aprender a nadar"

    Eis minha luta de todos os dias!
    Belo poema, amigo poeta!
    Paz e Luz!
    beijos

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  2. Que coisa linda! Lindo mesmo!
    Transmite paz

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