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sexta-feira, 26 de outubro de 2012



No meio do mundo

Com um grande guarda-chuva furado

no meio da chuva de palavras

ando pelo meio da rua do tempo

na outra mão trago meu nome:

vento misturado a mais vento;

água vertendo mais água...

O que eu sei não tem casa.

Rolando no tapete azul das manhãs:

novelos de estradas.

Com um lápis apenas

com um lápis  e mais nada

faço uma balsa ou uma ponte

e realizo a travessia, a longa travessia

entre a noite profunda que engole o mundo

e transcendente alvorada.







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