No meio do mundo
Com um grande guarda-chuva furado
no meio da chuva de palavras
ando pelo meio da rua do tempo
na outra mão trago meu nome:
vento misturado a mais vento;
água vertendo mais água...
O que eu sei não tem casa.
Rolando no tapete azul das manhãs:
novelos de estradas.
Com um lápis apenas
com um lápis e mais
nada
faço uma balsa ou uma ponte
e realizo a travessia, a longa travessia
entre a noite profunda que engole o mundo
e transcendente alvorada.
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